BOAS VINDAS!

Bem vindos ao blog da Sol!

Aqui voce vai saber um pouco sobre a tecnologia inserida na Educação Infantil. Quais os pontos positivos e negativos, qual a melhor maneira de usar a tecnologia com crianças tao pequenas e muitas outras dicas que irao auxiliar o adulto no trabalho nessa fase da educação, tanto em casa quanto na escola.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Curso: Tecnologias na Educação: aprendendo com as TIC

Alunas: Carla, Liderzi, Solange e Tânia.

Registro digital da experiência.

A atividade proposta foi de Língua Portuguesa, ortografia: escrever corretamente com acentuação gráfica adequada à palavra.Levamos os alunos para a Secretaria da escola (só tem computador nessa sala), entramos no Portal do Professor, vídeo da TV Escola: Orto e Grafia. Trata-se de um vídeo com duração de 4 min, onde dois bonecos conversam sobre a maneira correta de pronunciar e escrever algumas palavras como acento, assento, assobio, acém e outras. Após assistirem ao vídeo, retornamos para a sala. Espalhamos algumas fichas para que os alunos descobrissem qual acento seria o correto para cada palavra. Feito isso, pedimos que procurassem em jornais e revistas palavras acentuadas, recortassem e montassem uma lista com essas palavras. Essa lista ficará exposta para pesquisa.

Os alunos tiveram envolvimento durante toda a aula, mostrando interesse pela aprendizagem de novas palavras, pela maneira correta da acentuação e da pronuncia das palavras estudadas.

Quais as dúvidas e dificuldades encontradas? As dúvidas mais freqüentes foram quanto a acentuação, quais os acentos usados. Outra dúvida foi quanto algumas palavras são escritas de maneiras diferentes mas pronunciadas da mesma forma. ex: acento e assento.

Os alunos compreenderam o objetivo da atividade, pois se saíram bem nas atividades propostas. Alguma dívida que surgiu no momento da atividade foi sanada de imediato.

Com certeza houve aprendizado por parte dos alunos já que todas as atividades propostas foram prontamente desenvolvidas por eles.

Registro das atividades realizadas pelos alunos




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Plano de aula

NOME DA ESCOLA:Mul. Professora Maria Zaiden

CURSO: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC

CURSISTA: Carla, Liderzi, Solange e Tânia Maria

PLANO DE AULA

IDENTIFICAÇÃO:

Unidade Escolar: Municipal Professora Maria Zaiden

Ensino: Fundamental Ano: 3º

Disciplina: Língua Portuguesa

Carga Horária: 50 min

Professor (s) envolvido (s): Carla, Liderzi, Solange e Tânia Maria

Objetivo Específico:

l Conhecer um pouco sobre a fonética e fonologia de algumas palavras em português

CONTEÚDO: ortografia: fonética e fonologia

METODOLOGIA: Utilizar um vídeo da TV Escola onde será mostrado um teatro de bonecos para ensinar a maneira correta da grafia de algumas palavras como: acento, assento, acém, acentar, asseio, acelerador e outras. O vídeo terá duração de 3 min.

RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS:

TV e DVD

AVALIAÇÃO:

Será continua, de acordo com o desenvolvimento da aula e com as atividades propostas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

TV-Escola.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

4 Educação Infantil e Informática



Os primeiros usos do computador na educação, segundo Passerino (2004), datam de mais de 25 anos, mas foi somente com a popularização dos computadores pessoais (PC´s) e da Internet, respectivamente décadas de 80 e 90, que as ferramentas tecnológicas começaram a ser utilizadas amplamente na educação.

Segundo Matta (2004, p. 1) não se discute as vantagens e benefícios que os computadores e suas redes trouxeram a educação, porém deve-se repensar o uso indiscriminado dessas tecnologias na Educação Infantil, pois na maioria das vezes elas são empregadas sem orientação ou análise de seus prováveis de seus resultados.

Para Jane M. Healy, autora do livro Failure to Connect: How Computers Affect our Children's Mind, as crianças devem ficar longe dos computadores até os 7 anos, porque existem outras atividades mais apropriadas para o desenvolvimento do cérebro e do corpo infantil como um todo. (JESDANUN, 2004).

No que se refere ao contexto, Matta (2004, p. 2) comenta que "a maturidade e o desenvolvimento das habilidades das crianças pequenas não estão ainda em condições de contato com uma ferramenta de trabalho sobre o virtual ou imaginário. O que pode acarretar até mesmo em prejuízo para o seu desenvolvimento." Além disso, destaca que essas crianças "interpretam suas percepções como sendo real, e assim sendo podem confundir com facilidade fantasia e realidade".

Ao avaliar o uso da Realidade Virtual (RV) como uma ferramenta na educação, Roussos (1997) salienta que as pesquisas nessa área ainda não conseguiram comprovar a necessidade da RV como ferramenta educacional visto que não há nada que não se consiga aprender sem utilizar a RV. No entanto, a autora cita três contribuições da RV para a educação: acesso ao inalcançável e irrealizável, representações múltiplas e alternativas e abstrações tornam-se mais concretas.

Ao discutir a adoção de computadores e da informática em ambientes de aprendizagem ou para processos pedagógicos, Matta (2004, p. 5) enfatiza que essas ferramentas computacionais estão fora da direção mais recomendável pelos estudos da pedagogia genética (2) e das abordagens construtivistas em geral (3), porque os sistemas computacionais dificilmente oferecem a concretude e as propriedades perceptíveis desejadas para crianças entre 0 e 6 anos. "O virtual, percebido como realidade, pode distanciar a criança do seu desenvolvimento, ou pelo menos fazê-la perder um tempo, que poderia estar sendo dedicado a alguma manipulação ou construção com objetos e matérias."

Dentre os riscos apontados pelo autor acima, o contato precoce com o computador pode ocasionar o reforço das fantasias, dificultando a percepção do ambiente físico e, a substituição do convívio real pelo virtual.

Uma pesquisa realizada pelo estudioso Raul Sanchez (apud Matta, 2004) com crianças usuárias de computador, revelou que tais crianças apresentavam sérios problemas relativos à consciência de si e de seus corpos. O corpo humano, para as crianças da pesquisa, tinha-se tornado supérfluo, pois no computador podiam chutar, dirigir, pular, andar, subir montanhas e lutar, utilizando apenas os dedos das mãos para digitar ou mover o mouse. Por isso, Matta (2004, p. 7) acredita que a utilização de computadores e de ambientes informatizados na educação de crianças é pouco recomendável. Nas palavras do autor, essa relação parece ser danosa e até perigosa. Talvez por isso, Nakashima (2004) recomenda que as crianças devam aprender a ler e escrever muito bem antes de usufruírem os benefícios da tecnologia, isto é, antes dos 7 anos não estão hábeis a utilizar o computador.

Mesmo diante dos questionamentos que permeiam a relação informática e educação infantil, muitas escolas começam a utilizar sistemas de informática educacional direcionados a essa faixa etária. Algumas de forma irresponsável, enquanto outras criam ambientes próprios para o estudo e desenvolvimento dos menores. Como exemplo desse segundo caso, está o Colégio Nobel de Salvador que capacita o corpo docente para utilizar o computador na sala de aula e oferece às crianças a oportunidade de aprenderem utilizando o computador sem se darem conta dessa ferramenta educacional. Naquele colégio as crianças aprender a desenvolver algumas habilidades e percepções concretas por meio de uma mesa de brinquedos, formas geométricas e elementos, controlados por um computador (MATTA, 2004).

Nos Estados Unidos, uma pesquisa realizada pela Kaiser Family Foundation, em 2003, revela que 31% das crianças de 3 anos ou menos já estão usando o computador e que entre essas, 16% conseguem ligá-lo e clicar com o mouse enquanto 11% conseguem ligá-lo sem a ajuda de uma outra pessoa. Apesar de a Academia Americana de Pediatria desaconselhar o uso da informática antes dos dois anos, nos Estados Unidos existem softwares educacionais desenvolvidos para crianças a partir dos seis meses. Esses prometem ensiná-las a aprender números, letras, cores, e formas geométricas enquanto outros garantem que crianças entre 2 e 3 anos podem aprender a mexer com o mouse, entender letras, números, música, vocabulário, entre outras coisas (COMPUTAÇÃO, 2004; JESDANUN, 2004).

Em contrapartida, um estudo realizado pelas empresas americanas desenvolvedoras de softwares educativos, Brodebund Software, Knowledge Adventure e Byron Press Multimídia, mostrou que as crianças de seis meses não precisam de computador, devem construir a sensibilidade e desenvolver suas habilidades naturais por meio de atividades que as permitam apalparem, cheirar, tocar, mastigar, construir e explorar com base no mundo real. A pesquisa revelou que mesmo as crianças entre 2 e 3 anos podem ser prejudicadas, porque o computador acaba roubando o tempo destinado a prática de atividades normais essências para o crescimento físico e emocional, além de desenvolver doenças próprias do stress adulto, entre elas, dificuldades de relacionamento pessoal e indiferença em relação ao mundo real (COMPUTAÇÃO, 2004).

Alguns teóricos e estudiosos da educação afirmam que o uso do computador é prejudicial e compromete o desenvolvimento saudável das crianças. Entre eles, destaca-se Setzer (apud GALLO, 2004, p, 6) que acredita que o computador "desenvolve um tipo de linguagem lógico-simbólica, um pensamento matemático restrito que força o pensamento da criança para este tipo de construção, o qual seria inadequado para essa fase de desenvolvimento humano". Além disso, para o autor, o uso das tecnologias pode levar ao aceleramento do desenvolvimento intelectual da criança, provocando um efeito negativo no crescimento global ao forçar a criança a comporta-se e pensar como um adulto.

Para a Aliança pela Infância, organização internacional que congrega educadores, médicos e estudiosos com sede nos Estados Unidos, o uso dos computadores na primeira infância causa: "lesões devido à tensão constante, cansaço nos olhos, obesidade, isolamento social, e, em alguns, o desenvolvimento de doenças crônicas, seja física, emocional ou intelectualmente." (GALLO, 2004, p. 7)

Segundo uma pesquisa realizada por Gallo (2002), em salas de aula de educação infantil em escolas particulares de Marília, em São Paulo, as escolas daquela cidade estavam implantando a informática mais por uma visão mercadológica do que educativa e, os pequenos usuários, não compreendiam a linguagem da informática em função de seu nível de abstração.

Para a educadora Andrea Ramal, consultora em projetos educacionais, a partir de 4 anos as crianças podem absorver algo de útil dos computadores, porém, nessa idade, o cuidado deve ser redobrado e o ensino planejado e desenvolvido (BERREDÔ, 2004).

O Centro Educacional da Lagoa (CEL), onde as crianças começam a usar o computador ainda na primeira infância, inicia o contato com o acompanhamento do professor. Esse deve familiarizá-las com as máquinas e ensiná-las os primeiros passos no ambiente computacional. Nessa idade as crianças se divertem com joguinhos pedagógicos que auxiliem no desenvolvimento infantil. Do lado oposto, existem escolas são tão radicais que desaconselham até o uso da televisão, de video game e de computadores durante a infância. Entre elas, a rede de escolas Waldorf criada por Rudolf Steiner, que acredita que o uso de tecnologias, em especial, a televisão pode atrapalhar ou impedir seriamente o desenvolvimento imaginativo da criança (BERREDÔ, 2004).

Do lado dos que discordam completamente do uso do computador como ferramenta educacional, aparece aqueles que acreditam que o computador pode ser utilizado como um recurso tecnológico capaz de beneficiar o processo educativo por meio de suas ferramentas e programas (GALLO, 2004, p. 4; BERREDÔ, 2004).

De acordo com Gallo (2002), o governo e as políticas públicas, em relação ao uso da informática na Educação Infantil, priorizam a concentração de recursos para as faixas etárias mais avançadas. Contudo, a Lei de Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil (Parecer CEB 022/98-MEC) faz uma pequena referência dizendo de forma não específica que se articule na Educação Infantil a Ciência e a Tecnologia. Para a autora essa brecha na lei impulsionou muitas escolas a implantar laboratórios de informática sem a devida consciência pedagógica.

O computador e as novas Tecnologias já são uma realidade. Sua importância e eficiência na vida profissional e nas pesquisas escolares já não são mais questionadas. Mas uma dúvida frequente é a idade em que a criança deve ter os primeiros contatos com o computador.

Para responder a essa questão, faremos uma analogia com a televisão, que também é um meio de transmissão de informação, mas que por si só não garante o conteúdo educacional, ou seja, necessita de uma programação específica e apropriada para que cumpra tal finalidade. Porém, mesmo sem garantia do benefício educacional, a televisão está presente na maioria dos lares, fascinando e prendendo a atenção das crianças. O mesmo podemos considerar em relação ao computador, que também requer programas especializados para assumir o papel pedagógico.

Na Educação Infantil, na faixa etária de 2 a 5 anos, o contato com o computador e com outras tecnologias avançadas não é imprescindível e por isso também não devem ser forçadas. Mas se tais tecnologias já fazem parte do cotidiano da criança (no lar, na escola ou na casa de colegas), e ela demonstra interesse ou curiosidade, então deve-se avaliar qual o conteúdo mais apropriado a ser disponibilizado.

O Software Educacional Infantil deve ser acima de tudo muito simples e intuitivo, com muitas imagens e cores e sons interessantes. Deve estimular o máximo as aptidões que estão sendo desenvolvidas. O conteúdo educacional deve ser passado de forma subliminar, pois para a criança o que importa é a diversão. Os jogos educacionais não devem exigir muito da criança, que ainda se encontra em fase de desenvolvimento de suas habilidades, como por exemplo a coordenação motora fina. O acompanhamento do educador ou do responsável também se faz necessário nessa idade, no intuito de direcionar as melhores práticas e tornar mais proveitoso tal atividade. Outro ponto importante é saber dosar sua aplicação para não prejudicar o pleno desenvolvimento em outras áreas (como sua socialização, desenvolvimento físico e emocional, etc).

O computador com toda a sua interatividade e riqueza multimídia é contagiante, mas para a criança deve ser encarado apenas como uma ferramenta a mais de estímulo.